
O Diretório Nacional do PT aprovou neste sábado (10), durante reunião em Salvador, uma resolução política em que defende o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), pede sintonia entre ministérios e bancos públicos para que a expansão da economia nos próximos anos não seja inferior aos 5% anuais e decide realizar uma ampla conferência nacional de comunicação para discutir um projeto estratégico.
Segundo o presidente do PT, Ricardo Berzoini, a aprovação do documento foi de amplo consenso e poucas divergências. "[O documento] trata basicamente de conjuntura econômica e da mobilização da sociedade em favor das novas medidas do PAC com base na conjuntura econômica", afirmou a jornalistas ao final da reunião.
Segundo o texto, as altas taxas de juros representam um obstáculo para o sucesso do PAC, que terá potenciais efeitos sociais, diretos e indiretos, como geração de empregos.
“Um segundo obstáculo a superar para que PAC tenha sucesso é o gerenciamento dos projetos, o que inclui a execução orçamentária. O terceiro obstáculo é contornar a pressão de setores que pretendem introduzir modificações desconformes com o Plano”, diz a resolução.
O Diretório Nacional irá pautar sua atuação por dois princípios: mobilizar a sociedade para apoiar a aplicação do programa de ação do governo e manter sua autonomia em relação a esse mesmo governo. “O partido buscará ser um elemento de conexão entre a sociedade - os movimentos sociais em particular - e o governo”.
Na área da comunicação, o partido reconhece fragilidades e defende um amplo debate sobre a estratégia partidária e governamental, no que diz respeito às várias questões que envolvem o tema, como a internet, a comunicação via rádio e TV, a imprensa escrita, a publicidade estatal, o papel da Anatel e do Ministério das Comunicações, a Radiobrás, a comunicação comunitária e a política de concessões.
“O debate sobre a comunicação social é fundamental para o Brasil. A democratização do país supõe a democratização da comunicação. Estruturas públicas democráticas de comunicação são fundamentais para superar o monopólio privado”, concluiu o documento.
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